quinta-feira, 21 de julho de 2011

Paróquia do Divino Espírito Santo - Costa Marques

 
Historia  da Paróquia do Divino Espírito Santo
História da Devoção e Evangelização
Em 1894, iniciou-se a devoção ao Divino Espírito Santo, por iniciativa dos negros dos povoados de Ilha das Flores e de Rolim de Moura do Guaporé. Tradição religiosa e folclórica de uma rara beleza e riqueza.
Em 1928, o Evangelho já estava sendo anunciado nesta região ribeirinha do Vale do Guaporé, diz o Sr. Ursulino, antigo morador de Porto Murtinho, no Rio São Miguel. Ele foi crismado por Dom Luiz Maria Galibert, Bispo de Cáceres MT, naquele mesmo ano de 1928.
Em 1932, D. Francisco Xavier Rey, auxiliado pelos franciscanos da TOR, iniciou um trabalho mais sistemático de Evangelização nesta região, com as "desobrigas", visitas que faziam, subindo e descendo os rios Mamoré e Guaporé e seus afluentes. As professoras escolhidas por D. Rey, formadas pelas Irmãs Calvarianas, foram sempre presença ativa, animando as comunidades ribeirinhas.
Foi em 1964 que houve a instalação e posse do 1º Pároco de São Sebastião, Pe. João Maria Jammes, diocesano francês que deu continuidade aos trabalhos das desobrigas iniciadas por D. Rey. O Pe. Jammes visitou regularmente, durante 11 anos, todos os recantos do Alto Guaporé.
Em 1975, D. Roberto constituiu a "Equipe Fluvial" permanente com o Pe. Geraldo Verdier e as Irmãs Calvarianas: Maria Emília e Euza, para o atendimento sistemático daquelas comunidades ribeirinhas.
Em 1976, o Pe. Paulo Verdier assumiu a Paróquia São Sebastião, de Costa Marques e a Direção da Irmandade do Divino.
Em 1978, com o auxilio do casal missionário francês, Maguy e Máximo Domergue, fundou o Jardim de Infância "Beija Flor", para as crianças carentes da cidade. Neste mesmo ano, as Irmãs de N. Sra. do Calvário fundaram uma casa em Costa Marques.
Em 1983, Pe. Paulo e a equipe fluvial, com a Ir. Zita, Calvariana, e Ir. Salete, Irmãzinha da Imaculada, em missão no rio São Miguel, conseguiram alcançar a estrada (rodovia 429) que os levou até o povoado de São Miguel do Guaporé, onde se encontraram com Dom Geraldo. Este veio pela nova estrada rasgada na mata, de Presidente Médici a São Miguel.
Só a partir de 1985 quando a BR 429 chegou a Costa Marques, trazendo muitas famílias com a migração do Sul do País, foram possíveis visitas regulares a São Miguel, Bom Princípio (hoje Seringueiras) e às novas comunidades que surgiam. Foi uma época de fortes migrações e aumento da população de Costa Marques. Não faltavam, igualmente, muita malária, violência e abandono de terras!
Em 1987, foi fundada a Comunidade das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que assumiram a missão fluvial e as comunidades rurais.
A partir de 1988, o Padre Damião e Irmã Rosalina ficaram responsáveis pelas comunidades rurais; dentre elas, a que mais se desenvolveu, São Francisco do Guaporé, a 110 Km. de Costa Marques.
 
Criação da Paróquia do Divino Espírito Santo
Em 1990, extingue-se a Paróquia São Sebastião, que se torna Paróquia do Divino Espírito Santo. No mesmo ano foram realizadas a benção e inauguração daquele belíssimo Santuário dedicado ao Senhor Divino Espírito Santo, sobretudo graças ao empenho do Pe. Paulo.
Em 1994, veio o Pe. Sebastião França, das Igrejas - Irmãs do Paraná. Foi em 1995 que o Pe. João Picard, da Diocese de Perigueux (França), se tornou o Pároco de Costa Marques.
 
Distrito de São Domingos
No Km 58 da BR 429, entre São Francisco e Costa Marques, nasceu o Distrito de São Domingos do Guaporé.
Agora este Distrito é uma Quase-Paróquia com mais de 180 famílias e 5 comunidades rurais. O povo de São Domingos é o resultado de uma migração interna no próprio Estado de Rondônia. Os migrantes vêm de Cabixi, Colorado, Corumbiara, Cerejeiras, Presidente Médici, Alvorada do Oeste...
Tudo indica que essa migração irá aumentando... Em 2.001, existiam 33 comunidades e 10.208 habitantes.

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